Olá pessoal! Como estão? Bom, gostaria de me desculpar por deixar o blog tão abandonado, mas como sou apenas eu, cuidando de tudo, fica um pouco difícil. Além disso, ler é um hobby pra mim, não uma obrigação, sendo assim, demora um pouco para ler os livros, resenhar, e postar. Espero que entendam, mas de qualquer forma, seja com a periodicidade que for sempre virei aqui para postar resenhas dos livros que eu leio e acho interessante compartilhar com vocês!
O livro de hoje é o "Agora eu Morro" do autor Fabio Brust.
Nome: Agora eu Morro
Autor: Fabio Brust
Edição: 1ª Edição
Editora: Novo Século
Páginas: 360
ISBN: 8576793474
SINOPSE
Em uma grande cidade, quatro pessoas tentam sobreviver ao terrível ano de 2033, quando grande parte dos problemas mundiais - entre eles, a falta de água e o aquecimento global - explodem junto de uma bomba de hidrogênio em Berlim. A radiação se espalha pelo mundo e atinge, também, Nova York, onde Char - uma clone mulher prestes a morrer -, Liel - um mexicano que tentou matar o presidente norte-americano - e Yuma - uma estudante japonesa que, depois de um trauma, vira uma assassina - tentam sobreviver. Enquanto isso, o quarto personagem, Imort, tenta morrer, e dá sua voz para contar a história de "Agora eu Morro", que, apesar de tratar da morte, fala, principalmente, a respeito da vida.
A história do livro se passa num mundo “pós-apocalíptico”, onde os recursos básicos de sobrevivência como água e comida são extremamente escassos.
Plantas e outros animais não sobreviveram. O sol queima, e as poucas chuvas que caem, são ácidas.
É nesse cenário de desespero que encontramos quatro sobreviventes: Char, Yuma, Liel e Imort. Eles estão juntos, lutando pelo amanhã, e tentando achar saídas.
A narração é feita por Imort, o imortal (ah vá!), que em minha opinião, é o personagem mais chato, depressivo, fdp, anti-social que eu já conheci. Tudo o que ele quer é morrer.
Ele ama Char, um clone, que foi “jogado” na rua depois de a “original” dela morrer. E acabou vivendo até então a procura de um sentido na vida. Ela é bem filosófica e tal, ao mesmo tempo em que é bem bobinha, sem sal e inocente. Ela tentava se matar.
Liel é um mexicano louco que já tentou matar o presidente dos EUA, e por isso foi parar na cadeia, e foi lá que conheceu Imort. Desde então os dois se odeiam (por questões divergentes) e sempre que podem estão brigando: seja moralmente ou fisicamente.
Yuma é a minha personagem preferida, tem uma história de vida forte (não vou contar, claro), era estudante de jornalismo ♥ e, além disso, é a mais centrada do grupo. Vive dando sermão, mas sabe ser amiga quando alguém precisa de ajuda.
Enfim, os quatro vivem lutando contra sedentos (humanos que se tornaram “doentes” por água, e quem fazem de tudo para consegui-la), e tentando achar novos sobreviventes. Imort procura por um outro imortal, que possa mostrar-lhe como atingir a tão sonhada morte.
Nessa busca, eles resolvem partir para uma dessalinizadora na Flórida, no caminho encontram outros 2 sobreviventes: Gustav e John, um cientista e um piloto. Juntos, resolvem ir para Dubai (para a maior dessalinizadora da Terra).
No caminho eles acabam parando na Cidade do Cabo, e é ai que as coisas começam a ficar interessantes e onde acontece o início do desenrolar do livro.
Liel promete a Imort que achará uma forma de matá-lo.
Enfim, alguns seguem para Dubai, enquanto Imort prefere ir a pé (?), numa maneira de tentar ficar sozinho com seus pensamentos e entender o que havia acontecido.
Chegando lá, Liel e Yuma estão hospedados num grande hotel de luxo. Essa é a parte mais comprida do livro. Enfim, diversos assuntos se desenrolam paralelamente, e não acho interessante ficar fazendo tanto spoiler assim. Mas enfim, lá eles encontram diversas pessoas dispostas a construir um novo mundo e uma nova sociedade.
Eles são liderados por Mohamed enquanto outro grupo de semi-sedentos liderados por Abdullah (irmão de Mohamed) tentam a todo custo conseguir a energia elétrica e a água do outro grupo.
Essa parte do livro se resume a: semi-sedentos, tiros, mortes, traições, mortes, guerras ideológicas, mortes. Sangue.
Ao final, eles acabam conseguindo o que queriam: juntos tentaram reconstruir a humanidade de uma forma mais igualitária. Yuma e Liel acompanham Imort em sua última jornada: em busca da morte.
Quando este a acha, eles se despedem (com um tom até meloso demais por parte de Liel), e seguem seus caminhos.
Imort pensa em sua vida, em tantos anos, em todas as pessoas que o fizeram estar exatamente onde estava naquele momento. Ele encontrou sua resposta, e então, pode finalmente dizer: Agora eu Morro.
Falando sobre a qualidade do livro, enfim, eu achei em suma bem legal! As descrições são ótimas, as personagens são interessantes e bem características (só acho que poderiam ser mais exploradas).
Tem diálogos para todos os gêneros: histórico, romance, científico, filosófico. Enfim, é um livro bem completo.
A única coisa que não gostei foi o fato do Imort ser tão repetitivo. Não é um repetitivo comum, é uma coisa de, 50 em 50 páginas dizer praticamente a mesma frase! “Nada me satisfaz, não sinto fome, sede, os prazeres blábláblá...” enfim, mas isso é implicância minha com a personagem mesmo, até porque ele foi o que eu menos gostei. Hahaha. (Fabio vai me matar quando ler isso!)
Por falar no Fabio, a escrita dele é bem dinâmica, a linguagem é fácil, e ele sabe como prender o leitor. Foi bem legal saber mais da história de vida do Imort, de como se tornou imortal (nada clichê! Haha, adorei!) e de sua jornada buscando o que todos evitamos. Um ótimo livro, que eu recomendo de olhos fechados!
Capa -
Arte -
Narrativa -
Personagens -
AVALIAÇÃO GERAL
E vocês, gostaram da resenha? Já leram Agora eu Morro? Já conheciam o autor Fabio Brust? Em breve, teremos resenha :) Beijos e não esqueçam de comentar!